Dr. Silvio Mesquita
Dr. Silvio Mesquita

Ajudo pessoas a realçar sua beleza real e natural através da Cirurgia Plástica
Clínica Silvio Mesquita | Brasília, DF

Cicatrização e genética: por que algumas pessoas cicatrizam melhor que outras?

Uma das perguntas mais comuns que recebo no consultório é: “Doutor, minha cicatriz vai ficar fininha?”

Pode ter certeza que da minha parte eu vou fazer de tudo para ela ser o mais imperceptível, agora a verdade é que essa resposta depende de vários fatores — e um dos mais importantes é algo que nenhum de nós pode controlar: a genética.

O seu tipo de pele, a quantidade de melanina, a resposta inflamatória do seu corpo e até a forma como seus fibroblastos (as células responsáveis pela produção de colágeno) trabalham, influenciam diretamente o resultado final da cicatriz.

Pacientes com pele mais escura, por exemplo, têm uma tendência maior a desenvolver cicatrizes hipertróficas ou até mesmo quelóides. Isso acontece porque a pele com mais melanina costuma ter uma resposta cicatricial mais intensa. Isso não significa que você não possa operar — significa que precisamos de um planejamento cirúrgico ainda mais cuidadoso e muita atenção ao pós-operatório.

E esse é um ponto fundamental da minha prática: cada cirurgia que realizo é personalizada, levando em consideração não só a técnica, mas as características individuais de cada paciente. A forma como fecho a pele, o tipo de fio que uso, o controle de tensão nas suturas, a escolha dos curativos e até o protocolo pós-operatório — tudo é ajustado pensando no seu corpo e no seu histórico.

Se você já sabe que tem uma tendência a cicatrizes mais grossas, ou se já teve problemas com cicatrização no passado, vale a pena conversarmos antes.
A consulta é o momento ideal para avaliar esses fatores, conhecer seu perfil cicatricial e traçar a melhor estratégia para alcançar um resultado seguro e bonito.

Agora, mesmo que sua genética traga alguns desafios, isso não é sentença. Com a técnica certa, cuidados apropriados e um pós-operatório bem conduzido, é possível obter resultados muito satisfatórios.

Muitas vezes, também utilizamos tecnologias complementares no pós-operatório para modular a cicatrização, como o uso de placas de silicone, radiofrequência e protocolos de prevenção de cicatriz hipertrófica.

Se você está pensando em fazer uma cirurgia e quer entender como sua pele e sua genética podem impactar o resultado, agende uma consulta comigo.
Vamos conversar, avaliar o seu caso e construir um plano que respeite seu corpo, sua história e as particularidades da sua cicatrização.

Cuidar bem da sua cicatriz começa antes mesmo do primeiro corte. Começa com informação, técnica e um olhar individualizado.

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