Dr. Silvio Mesquita
Dr. Silvio Mesquita

Ajudo pessoas a realçar sua beleza real e natural através da Cirurgia Plástica
Clínica Silvio Mesquita | Brasília, DF

6 Formas de Tratar o Abdome

Se o aspecto do seu abdome te incomoda e você deseja melhorá-lo, é importante entender que qualquer correção envolve uma troca: o que te incomoda será substituído por cicatrizes. Essas cicatrizes podem ser maiores ou menores, mas sempre buscaremos os melhores resultados com as menores cicatrizes possíveis. No entanto, não adianta ter uma cicatriz pequena se o resultado também for pequeno.

Outro ponto essencial é que, assim como em qualquer área da medicina, a cirurgia plástica segue um diagnóstico e um tratamento. Só é possível definir a melhor abordagem conhecendo os problemas específicos do seu caso. Para isso, avaliamos três critérios básicos:

  1. Presença de gordura
  2. Presença de flacidez
  3. Presença de diástase (afastamento dos músculos retos do abdome)

Com base nesses critérios, existem seis opções principais de tratamento:

1. Lipoaspiração (Lipoescultura)

Se a avaliação identificar apenas a presença de gordura, a lipoescultura é a opção mais indicada. Esse procedimento remove definitivamente os adipócitos e proporciona um resultado natural, desde que seja mantido um estilo de vida saudável. As cicatrizes são mínimas, cerca de 1,5 cm.

Contraindicação: a lipoaspiração não é um método de emagrecimento. O melhor resultado ocorre quando há um esforço conjunto entre a paciente e o cirurgião.

2. MILA (Lipo + Abdominoplastia Minimamente Invasiva)

Essa técnica é indicada para pacientes que apresentam gordura e diástase, mas sem flacidez significativa da pele. A MILA combina os benefícios da lipoaspiração com a correção da diástase por vídeo ou robô, utilizando os mesmos acessos da lipo.

3. Mini Abdome Inverso

Essa técnica é indicada para pacientes com gordura e flacidez de pele acima do umbigo, desde que o umbigo não seja muito baixo. Diferentemente da abdominoplastia tradicional, a cicatriz fica localizada no sulco da mama, permitindo a associação com mamoplastias.

4. Mini Abdome

O mini abdome é indicado quando há gordura, flacidez e diástase, mas de forma mais localizada abaixo do umbigo. O umbigo pode apresentar um aspecto levemente “triste” e a diástase costuma ser pequena. O uso de tecnologias como BodyTite, Renuvion e Argoplasma auxilia na retração da pele. A cicatriz é pouco maior que a de uma cesariana, cerca de três dedos para cada lado.

5. Mini Abdome Estendido

Semelhante ao mini abdome, mas indicado para casos em que a diástase é um pouco maior (até 3 cm). O descolamento do abdome precisa ser estendido para corrigir a diástase, e o umbigo pode ficar aproximadamente 2 cm mais baixo em relação à posição inicial.

6. Abdominoplastia

Essa técnica tradicional evoluiu muito ao longo dos anos, proporcionando resultados mais naturais, principalmente na aparência do umbigo. A abdominoplastia é indicada para casos em que há gordura, flacidez e diástase significativas, tanto acima quanto abaixo do umbigo. É o tratamento com a maior cicatriz, que será proporcional ao benefício gerado.

Independentemente da técnica escolhida, existem dois fatores cruciais para alcançar o sucesso:

  1. O cirurgião fazer o seu melhor.
  2. Você fazer o seu melhor, adotando hábitos saudáveis e mantendo expectativas realistas.

O objetivo final é um resultado natural, que harmonize o seu corpo com seu estilo de vida. E embora seja desejável a menor cicatriz possível, priorizar uma cicatriz menor em detrimento do resultado pode gerar frustração. Por isso, é essencial confiar na orientação do seu cirurgião, que sempre buscará o melhor equilíbrio entre cicatriz e benefício.

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